sábado, 27 de outubro de 2012
Relacionamentos na Adolescência
Ao observarmos ao longo dos séculos percebemos que há uma grande diferença entre a época moderna e século XIX e começo do século XX, onde as relações “amorosas” estabelecidas muitas vezes vinham cedo na vida do jovem, com interesse em uma relação econômica/social.
Então, relações ocorriam até mesmo sem os jovens se conhecerem ou sem nenhum contato físico, sendo que os parceiros eram escolhidos pelos pais, os quais arranjavam casamentos com intuito financeiro e de posição social. Sempre com muita tradição familiares e obrigações morais, os casamentos realizados eram impossibilitados de terminarem.
Ao longo do tempo os relacionamentos, ou as constituições familiares começam a ser diferenciados pela presença do amor romântico, o qual muda a visão do intuito das relações.
As relações então começam a ter um sentido afetivo, onde o desejo do individuo é levado em conta, sendo este atraído pelo parceiro através da simpatia, atração física, correspondência afetiva, e ainda sim há o interesse na classe ou grupo social, porem desta vez.
Assim observa-se que nesta mudança na busca pelo parceiro, há a procura pelo no “bom partido”, que tem requisitos socioeconômicos e pessoais, por grupos de idade, classe social, tipo de educação, religião, tipo racial, etc. então, mesmo que não igual a tempos passados algumas regras tradicionais e preliminares ao namoro persistiram, mesmo não obedecidas totalmente.
Essas diferenciações nas atitudes de pré-namoro, sexuais e nos namoros, casamentos e noivados foram evoluindo pela evolução de diversos fatores, como: meios de transporte; emancipação da mulher; maior escolarização; ambos os sexos com profissionalização; varias opções de lazer; formação de lugares urbanos para ambos os sexos (bares, baladas,...); inovação dos métodos anticontraceptivos; permissão de divórcios; novas vestimentas; avanço dos meios de comunicação; entre outros.
O início das escolhas amorosas iniciou-se nos séculos 30, 40 e 50, com o footing, onde moças com suas amigas avaliavam seu tipo de interesse nos rapazes, ocorrendo um flirt, mais conhecido como flerte, onde tem-se a sedução por olhares, sorrisos e gestos.
A partir das revoluções recorrentes da 2º guerra mundial renova-se o conceito sobre a sexualidade humana, não sendo necessário apenas para reprodução, sendo levado em conta com liberdade de atração e sentimentos.
Hoje já se percebe que desde crianças a o estimulo de corresponde o que a sociedade espera, havendo desde cedo brincadeirinhas de namoradinhos na escola, vendo então que está é algo natural para a sociedade. Aprende-se que há uma diferença entre sentimentos entre aquela menina ou aquele menino.
As relações passam a ser mais fluidas, breves, instantâneas, diversificadas e instáveis a partir da aceleração do tempo, e quebras das fronteiras geográficas e psicossociais, tendo-se então sujeitos buscando menos sentimentos e mais objetividade, onde mulheres ficam mais masculinizadas com maior individualização e busca de seus prazeres. Porem ainda sim há uma busca pelo heroísmo, onde principalmente meninas buscam seu príncipe encantado.
Além disso nossa sociedade atual tem o isolacionismo, tornando a individualização algo perigoso nas relações e aproximações mais íntimas.
Pesar da constante aprendizagem amorosa ao longo da vida do sujeito, ele só se dá conta disso quando esta a procura de seu parceiro, para ficar com quem também busca por ele. Isso começa a ocorrer quando há liberdade do adolescente sair sozinho. O jogo amoroso começa de forma sutil como um flerte, e ao longo da experiência do jovem ele se torna menos sutil.
Na adolescência se inicia a busca pelo sexo oposto, o que ajuda no equilíbrio emocional e na formação da personalidade fazendo até bem para o coração e outros órgãos.
O que antes não era um namoro sério hoje se aproxima do “ficar”, onde o relacionamento é para diversão, porem antes havia mais exigências quanto a durabilidade e fidelidade, havendo mais trocas de sentimentos.
O “ficar” é para uma realização dos desejos imediatos, um desdobramento da paquera, sendo um jogo erótico realizado a partir das formas básicas e preliminares de relacionamento afetivo e sexual entre os adolescentes, onde exercitam suas competências sexuais, sua auto-estima e vão adquirindo experiências. Pode receber também o nome (entre os adolescentes) de “morder, beliscar” (conotação de desejo).
Já o namoro pressupõe a exigência de permanência, de mais consistência na relação.
Em vista da nova realidade do jogo amoroso, como o “ficar”, ocorreram transformações também nas atividades constitutivas do relacionamento amoroso. Regras de antigamente foram transgredidas e contestadas pelas gerações do pósguerra, tendo quase sempre a intenção de um breve e passageiro relacionamento.
Em uma só e mesma noite podem acontecer trocas de carícias, abraços, beijos e mesmo “transar”, ou seja, troca de carinhos por um período curto sem compromisso de namoro. Alguns podem continuar juntos e, depois de uns “rolos” (“ficar” junto alguns dias, semanas, vendo se a relação vai dar certo), transformarem sua relação em namoro ou futuro casamento.
Ainda se vê uma discriminação entre meninos e meninas, onde meninas que ficam com vários meninos, é “galinha”, havendo uma rejeição desta. Porem, quando um menino fica com varias meninas, é “pegador”, havendo uma valorização do mesmo entre amigos e até mesmo entre meninas.
A proibição que pode ocorrer pelos pais não trará muitas soluções, está hora é necessário para o adolescente que provavelmente irá fazê-lo da mesma forma, podendo ser escondido, pois nesta época há envolvimento afetivo-sexual, diferentemente de quando se é criança recebendo carinhos de forma passiva.
Na cultura ocidental, existem modelos sociais diferentes para a menina e para o menino. Para a adolescente mulher, por exemplo, é esperado que ela desempenhe a um determinado papel feminino em sua relação amorosa, onde lhe é ensinado que ela precisa aprender a conquistar o sexo oposto devagar, seduzindo-o, sem declarações muito abertas. Para o menino, também cabem, hoje, o uso artifícios de sedução, e além dos produtos consumíveis, existe, para ambos, o “culto ao corpo”, que deve ser bonito e “bem malhado”.
Porém, como nem tudo é mil maravilhas a todo momento se vê que mesmo sendo considerado, pelos jovens, tão bom “ficar”, a falta de uma perspectiva de futuro produz uma sensação de desamparo e insegurança; e quando se pensa em quão bom é namorar e casar, se pensa em uma vida muito limitada e pesada pelos compromissos assumidos, encargos domésticos e dificuldades na convivência diária sendo esse por tanto um preço a se pagar para ter a segurança desejada.
Sendo assim, se por um lado é atraente o ideário do amor romântico, pela promessa de segurança, confiabilidade, fidelidade, durabilidade e outras vantagens, por outro, também é fascinante a promessa da maior independência, autonomia, realização, diversidade e outras coisas com as quais o amor confluente acena.
Enfim, o dilema e os sofrimentos do romance ou do “ficar” sempre estão existentes dentro dos adolescentes que querem sempre buscar o preenchimento total de seus desejos, e ao se deparar com esta impossibilidade de perfeição, há um sofrimento, quase sempre exagerado e amplificado de suas emoções e sentimentos.
Referências:
ALVES, J. C. Garotas e garotos – a dança da diferença. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1997 – (Qual é o grilo?)
AZEVEDO, T. As regras do namoro à antiga: aproximações socioculturais. São Paulo: Ática, 1986.
SILVA, S.P. Considerações sobre o relacionamento amoroso entre adolescente. Cad. Cedes, 2002, 57(22):23-43.
GALLATIN, J. (1978). Adolescência e Individualidade: uma abordagem conceitual da psicologia da adolescência. São Paulo: Harper & Row do Brasil.
Autores:
Ana Cristina,Bárbara,Jussara,Nathália,Regiane,Stephanie.
Ler mais: http://psicologiaeadolescencia.webnode.com.br/news/relacionamentos%20na%20adolesc%C3%AAncia/
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sábado, 13 de outubro de 2012
Obesidade
Óleo de Coco: verdade ou um mito?
Com grande destaque o óleo de coco é apresentado na mídia como uma das soluções para o tratamento da obesidade fazendo com que muitos acreditem em seus benefícios e resultados milagrosos.
No entanto, não há evidências científicas suficientes que justifiquem o uso indiscriminado deste óleo para fins terapêuticos e por tanto deve-se ter cautela ao falar sobre o assunto.
Por se tratar do grupo das gorduras, o óleo de coco tem suas restrições, já que não há estudo que justifique a utilização de quantidades acima das recomendações do consumo de gorduras totais e saturadas para a população, para tratamento de perda de peso, gordura abdominal e do perfil lipídico.
O uso de suplementos a base do óleo de coco deve ser desestimulado, pois não há estudos em humanos suficientes para afirmar qualquer benefício. Trata-se de mais um modismo alimentar, na tentativa de encontrar um alimento milagroso para resolver uma questão tão mais complexa
OBESIDADE
Sinônimos e Nomes populares:
Excesso de peso corporal, aumento do peso corporal; aumento de gordura, gordura.
O que é?
Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo.
Como se desenvolve ou se adquire?
Nas diversas etapas do seu desenvolvimento, o organismo humano é o resultado de diferentes interações entre o seu patrimônio genético (herdado de seus pais e familiares), o ambiente sócioeconômico, cultural e educativo e o seu ambiente individual e familiar. Assim, uma determinada pessoa apresenta diversas características peculiares que a distinguem, especialmente em sua saúde e nutrição.
A obesidade é o resultado de diversas dessas interações, nas quais chamam a atenção os aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. Assim, filhos com ambos os pais obesos apresentam alto risco de obesidade, bem como determinadas mudanças sociais estimulam o aumento de peso em todo um grupo de pessoas. Recentemente, vem se acrescentando uma série de conhecimentos científicos referentes aos diversos mecanismos pelos quais se ganha peso, demonstrando cada vez mais que essa situação se associa, na maioria das vezes, com diversos fatores.
Independente da importância dessas diversas causas, o ganho de peso está sempre associado a um aumento da ingesta alimentar e a uma redução do gasto energético correspondente a essa ingesta. O aumento da ingesta pode ser decorrente da quantidade de alimentos ingeridos ou de modificações de sua qualidade, resultando numa ingesta calórica total aumentada. O gasto energético, por sua vez, pode estar associado a características genéticas ou ser dependente de uma série de fatores clínicos e endócrinos, incluindo doenças nas quais a obesidade é decorrente de distúrbios hormonais.
O que se sente?
O excesso de gordura corporal não provoca sinais e sintomas diretos, salvo quando atinge valores extremos. Independente da severidade, o paciente apresenta importantes limitações estéticas, acentuadas pelo padrão atual de beleza, que exige um peso corporal até menor do que o aceitável como normal.
Pacientes obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando a longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial e profunda (varizes) com úlceras de repetição e erisipela.
A obesidade é fator de risco para uma série de doenças ou distúrbios que podem ser:
Doenças | Distúrbios |
· Hipertensão arterial | · Distúrbios lipídicos |
· Doenças cardiovasculares | · Hipercolesterolemia |
· Doenças cérebro-vasculares | · Diminuição de HDL ("colesterol bom") |
· Diabetes Mellitus tipo II | · Aumento da insulina |
· Câncer | · Intolerância à glicose |
· Osteoartrite | · Distúrbios menstruais/Infertilidade |
· Coledocolitíase | · Apnéia do sono |
Assim, pacientes obesos apresentam severo risco para uma série de doenças e distúrbios, o que faz com que tenham uma diminuição muito importante da sua expectativa de vida, principalmente quando são portadores de obesidade mórbida (ver a seguir).
Como o médico faz o diagnóstico?
A forma mais amplamente recomendada para avaliação do peso corporal em adultos é o IMC (índice de massa corporal), recomendado inclusive pela Organização Mundial da Saúde. Esse índice é calculado dividindo-se o peso do paciente em kilogramas (Kg) pela sua altura em metros elevada ao quadrado (quadrado de sua altura) (ver ítem Avaliação Corporal, nesse site). O valor assim obtido estabelece o diagnóstico da obesidade e caracteriza também os riscos associados conforme apresentado a seguir:
IMC ( kg/m2)
|
Grau de Risco
|
Tipo de obesidade
|
18 a 24,9
|
Peso saudável
|
Ausente
|
25 a 29,9
|
Moderado
|
Sobrepeso ( Pré-Obesidade )
|
30 a 34,9
|
Alto
|
Obesidade Grau I
|
35 a 39,9
|
Muito Alto
|
Obesidade Grau II
|
40 ou mais
|
Extremo
|
Obesidade Grau III ("Mórbida")
|
Conforme pode ser observado, o peso normal, no indivíduo adulto, com mais de 20 anos de idade, varia conforme sua altura, o que faz com que possamos também estabelecer os limites inferiores e superiores de peso corporal para as diversas alturas conforme a seguinte tabela :
Altura (cm)
|
Peso Inferior (kg)
|
Peso Superior (kg)
|
145
|
38
|
52
|
150
|
41
|
56
|
155
|
44
|
60
|
160
|
47
|
64
|
165
|
50
|
68
|
170
|
53
|
72
|
175
|
56
|
77
|
180
|
59
|
81
|
185
|
62
|
85
|
190
|
65
|
91
|
A obesidade apresenta ainda algumas características que são importantes para a repercussão de seus riscos, dependendo do segmento corporal no qual há predominância da deposição gordurosa, sendo classificada em:
Obesidade Difusa ou Generalizada
Obesidade Andróide ou Troncular (ou Centrípeta), na qual o paciente apresenta uma forma corporal tendendo a maçã. Está associada com maior deposição de gordura visceral e se relaciona intensamente com alto risco de doenças metabólicas e cardiovasculares (Síndrome Plurimetabólica)
Obesidade Ginecóide, na qual a deposição de gordura predomina ao nível do quadril, fazendo com que o paciente apresente uma forma corporal semelhante a uma pêra. Está associada a um risco maior de artrose e varizes.
Essa classificação, por definir alguns riscos, é muito importante e por esse motivo fez com que se criasse um índice denominado Relação Cintura-Quadril, que é obtido pela divisão da circunferência da cintura abdominal pela circunferência do quadril do paciente. De uma forma geral se aceita que existem riscos metabólicos quando a Relação Cintura-Quadril seja maior do que 0,9 no homem e 0,8 na mulher. A simples medida da circunferência abdominal também já é considerado um indicador do risco de complicações da obesidade, sendo definida de acordo com o sexo do paciente:
Risco Aumentado | Risco Muito Aumentado | |
Homem |
94 cm
|
102 cm
|
Mulher |
80 cm
|
88 cm
|
A gordura corporal pode ser estimada também a partir da medida de pregas cutâneas, principalmente ao nível do cotovelo, ou a partir de equipamentos como a Bioimpedância, a Tomografia Computadorizada, o Ultrassom e a Ressonância Magnética. Essas técnicas são úteis apenas em alguns casos, nos quais se pretende determinar com mais detalhe a constituição corporal.
Na criança e no adolescente, os critérios diagnósticos dependem da comparação do peso do paciente com curvas padronizadas, em que estão expressos os valores normais de peso e altura para a idade exata do paciente.
De acordo com suas causas, a obesidade pode ainda ser classificada conforme a tabela a seguir.
Classificação da Obesidade de Acordo com suas Causas:
Obesidade por Distúrbio Nutricional
Dietas ricas em gorduras
Dietas de lancherias
Obesidade por Inatividade Física
Sedentarismo
Incapacidade obrigatória
Idade avançada
Obesidade Secundária a Alterações Endócrinas
Síndromes hipotalâmicas
Síndrome de Cushing
Hipotireoidismo
Ovários Policísticos
Pseudohipaparatireoidismo
Hipogonadismo
Déficit de hormônio de crescimento
Aumento de insulina e tumores pancreáticos produtores de insulina
Obesidades Secundárias
Sedentarismo
Drogas: psicotrópicos, corticóides, antidepressivos tricíclicos, lítio, fenotiazinas, ciproheptadina, medroxiprogesterona
Cirurgia hipotalâmica
Obesidades de Causa Genética
Autossômica recessiva
Ligada ao cromossomo X
Cromossômicas (Prader-Willi)
Síndrome de Lawrence-Moon-Biedl
Cabe salientar ainda que a avaliação médica do paciente obeso deve incluir uma história e um exame clínico detalhados e, de acordo com essa avaliação, o médico irá investigar ou não as diversas causas do distúrbio. Assim, serão necessários exames específicos para cada uma das situações. Se o paciente apresentar "apenas" obesidade, o médico deverá proceder a uma avaliação laboratorial mínima, incluindo hemograma, creatinina, glicemia de jejum, ácido úrico, colesterol total e HDL, triglicerídeos e exame comum de urina.
Na eventual presença de hipertensão arterial ou suspeita de doença cardiovascular associada, poderão ser realizados também exames específicos (Rx de tórax, eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico) que serão úteis principalmente pela perspectiva futura de recomendação de exercício para o paciente.
A partir dessa abordagem inicial, poderá ser identificada também uma situação na qual o excesso de peso apresenta importante componente comportamental, podendo ser necessária a avaliação e o tratamento psiquiátrico.
A partir das diversas considerações acima apresentadas, julgamos importante salientar que um paciente obeso, antes de iniciar qualquer medida de tratamento, deve realizar uma consulta médica no sentido de esclarecer todos os detalhes referentes ao seu diagnóstico e as diversas repercussões do seu distúrbio.
Como se trata?
O tratamento da obesidade envolve necessariamente a reeducação alimentar, o aumento da atividade física e, eventualmente, o uso de algumas medicações auxiliares. Dependendo da situação de cada paciente, pode estar indicado o tratamento comportamental envolvendo o psiquiatra. Nos casos de obesidade secundária a outras doenças, o tratamento deve inicialmente ser dirigido para a causa do distúrbio.
Reeducação Alimentar
Independente do tratamento proposto, a reeducação alimentar é fundamental, uma vez que, através dela, reduziremos a ingesta calórica total e o ganho calórico decorrente. Esse procedimento pode necessitar de suporte emocional ou social, através de tratamentos específicos (psicoterapia individual, em grupo ou familiar). Nessa situação, são amplamente conhecidos grupos de reforço emocional que auxiliam as pessoas na perda de peso.
Independente desse suporte, porém, a orientação dietética é fundamental.
Dentre as diversas formas de orientação dietética, a mais aceita cientificamente é a dieta hipocalórica balanceada, na qual o paciente receberá uma dieta calculada com quantidades calóricas dependentes de sua atividade física, sendo os alimentos distribuídos em 5 a 6 refeições por dia, com aproximadamente 50 a 60% de carboidratos, 25 a 30% de gorduras e 15 a 20% de proteínas.
Não são recomendadas dietas muito restritas (com menos de 800 calorias, por exemplo), uma vez que essas apresentam riscos metabólicos graves, como alterações metabólicas, acidose e arritmias cardíacas.
Dietas somente com alguns alimentos (dieta do abacaxi, por exemplo) ou somente com líquidos (dieta da água) também não são recomendadas, por apresentarem vários problemas. Dietas com excesso de gordura e proteína também são bastante discutíveis, uma vez que pioram as alterações de gordura do paciente além de aumentarem a deposição de gordura no fígado e outros órgãos.
Exercício
É importante considerar que atividade física é qualquer movimento corporal produzido por músculos esqueléticos que resulta em gasto energético e que exercício é uma atividade física planejada e estruturada com o propósito de melhorar ou manter o condicionamento físico.
O exercício apresenta uma série de benefícios para o paciente obeso, melhorando o rendimento do tratamento com dieta. Entre os diversos efeitos se incluem:
a diminuição do apetite,
o aumento da ação da insulina,
a melhora do perfil de gorduras,
a melhora da sensação de bem-estar e auto-estima.
O paciente deve ser orientado a realizar exercícios regulares, pelo menos de 30 a 40 minutos, ao menos 4 vezes por semana, inicialmente leves e a seguir moderados. Esta atividade, em algumas situações, pode requerer profissional e ambiente especializado, sendo que, na maioria das vezes, a simples recomendação de caminhadas rotineiras já provoca grandes benefícios, estando incluída no que se denomina "mudança do estilo de vida" do paciente.
Drogas
A utilização de medicamentos como auxiliares no tratamento do paciente obeso deve ser realizada com cuidado, não sendo em geral o aspecto mais importante das medidas empregadas. Devem ser preferidos também medicamentos de marca comercial conhecida. Cada medicamento específico, dependendo de sua composição farmacológica, apresenta diversos efeitos colaterais, alguns deles bastante graves como arritmias cardíacas, surtos psicóticos e dependência química. Por essa razão devem ser utilizados apenas em situações especiais de acordo com o julgamento criterioso do médico assistente.
No que se refere ao tratamento medicamentoso da obesidade, é importante salientar que o uso de uma série de substâncias não apresenta respaldo científico. Entre elas se incluem os diuréticos, os laxantes, os estimulantes, os sedativos e uma série de outros produtos freqüentemente recomendados como "fórmulas para emagrecimento". Essa estratégia, além de perigosa, não traz benefícios a longo prazo, fazendo com que o paciente retorne ao peso anterior ou até ganhe mais peso do que o seu inicial.
Como se previne?
Uma dieta saudável deve ser sempre incentivada já na infância, evitando-se que crianças apresentem peso acima do normal. A dieta deve estar incluída em princípios gerais de vida saudável, na qual se incluem a atividade física, o lazer, os relacionamentos afetivos adequados e uma estrutura familiar organizada. No paciente que apresentava obesidade e obteve sucesso na perda de peso, o tratamento de manutenção deve incluir a permanência da atividade física e de uma alimentação saudável a longo prazo. Esses aspectos somente serão alcançados se estiverem acompanhados de uma mudança geral no estilo de vida do paciente.
http://www.saude.br/index.ph
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?303
A puberdade
Definição
A puberdade pode ser definida como um período no desenvolvimento sexual de homens e mulheres, caracterizado pela capacidade de procriação (maturação sexual). As transformações da puberdade ocorrem durante a adolescência. Logo, a puberdade é uma fase da adolescência em que ocorre o aparecimento de características sexuais secundárias (veja abaixo).
A puberdade pode ser definida como um período no desenvolvimento sexual de homens e mulheres, caracterizado pela capacidade de procriação (maturação sexual). As transformações da puberdade ocorrem durante a adolescência. Logo, a puberdade é uma fase da adolescência em que ocorre o aparecimento de características sexuais secundárias (veja abaixo).
Em qual idade aparece?
A puberdade não tem uma idade exata para aparecer, pois depende de pessoa para pessoa. Porém, em grande parte dos adolescentes, ela aparece entre 10 e 13 anos (entre as meninas) e 12 e 14 (no caso dos meninos).
Transformações nos meninos durante a puberdade
- Primeira ejaculação (liberação de sêmem através do pênis)
- Aparecimento de pêlos na região pubiana, axilas e rosto (principalmente acima do lábio superior)
- Desenvolvimento do órgão reprodutor (pênis e testículos)
- Crescimento corporal (altura e ombros, principalmente)
- Mudança na voz (engrossamento) entre 11 e 15 anos.
- Aparecimento do pomo-de-adão
- Surgimento de acnes (espinhas) em função de mudanças hormonais
- Polução noturna (ejaculação involuntária durante o sono)
Transformações nas meninas durante a puberdade
- Desenvolvimento das glândulas mamárias (seios)
- Aparecimento de pêlos na região pubiana e nas axilas
- Rápido e curto crescimento corporal
- Surgimento de acnes (espinhas) em função de mudanças hormonais
- Crescimento da região da bacia (cintura)
- Surgimento da menstruação
- Aparecimento de pêlos na região pubiana e nas axilas
- Rápido e curto crescimento corporal
- Surgimento de acnes (espinhas) em função de mudanças hormonais
- Crescimento da região da bacia (cintura)
- Surgimento da menstruação
sábado, 29 de setembro de 2012
Frases para tocar seu coração
=Frases=

"Escute o teu coração, ele conhece todas as coisas, pois onde ele estiver é onde está o teu tesouro".
"Quando a alegria se torna tristeza o bem infortunio, as almas pacientes extrairão o prazer mesmo da dor ".
"A felicidade consiste em preparar o futuro, pensando no presente e esquecendo do passado se for triste".
"A maior felicidade da nossa vida é a convicção de que somos amados-amados por nós mesmos, ou melhor apesar de nós mesmos".
"A vida é cheia de surpresas e temos de estar preparados pra todos...sempre sorria".
"Nós estamos sempre buscando a felicidade que as pessoas podem nos oferecer, esquecemos de que precisamos oferecer felicidade também".
"Amar é uma mistura de alegria e medo; de paz por um lado e ameaça de guerra pelo outro.E pensar que a felicidade tem nome e endereço. É temer por não estar a altura.é sofrer quanto querer".
"Se Deus criou as pessoas para amar, e as coisas pra cuidar.
Por que amamos as coisas e usamos as pessoas".
"Nossa maior glória, não é nunca haver caído, e sim ter levantado depois de cada queda".
"Melhor chegar por último e dizer que tentou, do parar e dizer que não deu".
"Quem tem coragem de algo por amor, tem o poder de mudar o mundo".
"A distância separa dois corpos; mas nunca separa dois corações".
"Tudo tem alguma beleza, mas nem todos são capazes de ver".
"Nunca deixe deixe alguém te fazer como se não merecesse de seus sonhos".
Nunca desista de seus sonhos, e sim conquiste o impossível por eles; só assim estará feliz, pois terá em seus braços o que sempre quisera.
"Não tenha medo do sofrimento, pois nenhum coração jamás sofreu quando foi em busca dos seus sonhos".
"A vida é cheia de surpresas e temos de estar preparados pra todos...sempre sorria".
"Nós estamos sempre buscando a felicidade que as pessoas podem nos oferecer, esquecemos de que precisamos oferecer felicidade também".
"Amar é uma mistura de alegria e medo; de paz por um lado e ameaça de guerra pelo outro.E pensar que a felicidade tem nome e endereço. É temer por não estar a altura.é sofrer quanto querer".
"Se Deus criou as pessoas para amar, e as coisas pra cuidar.
Por que amamos as coisas e usamos as pessoas".
"Nossa maior glória, não é nunca haver caído, e sim ter levantado depois de cada queda".
"Melhor chegar por último e dizer que tentou, do parar e dizer que não deu".
"Quem tem coragem de algo por amor, tem o poder de mudar o mundo".
"A distância separa dois corpos; mas nunca separa dois corações".
"Tudo tem alguma beleza, mas nem todos são capazes de ver".
"Nunca deixe deixe alguém te fazer como se não merecesse de seus sonhos".
Nunca desista de seus sonhos, e sim conquiste o impossível por eles; só assim estará feliz, pois terá em seus braços o que sempre quisera.
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